Recentemente, durante uma rodada de "fisolofia de buteco" numa festa de premiação, eu soltei a máxima "a riqueza empobrece" e de cara o que mais se destacou foi o antagonismo da frase. Sou muito fã da doutrina Taoísta e por isso, gosto muito de escrever e falar paradoxalmente, como forma de instigar o pensamento racional.
Após o impacto inicial do brocardo, passei a explicar meu ponto de vista e a conversa ficou muito interessante. Portanto, não podia deixar transcrever mais esta teoria, que com certeza, irá agradar a muitos e incomodar outros tantos (risos).
Num primeiro momento, o discurso pode até ter soado socialista, mas garanto que não é. Se tem uma coisa que não sou mais é socialista... é aquela história, "quem não é de esquerda na juventude não tem coração, quem continua de esquerda depois dos 30, não tem juízo" (risos).
Desta forma, o que se busca com esta frase, é instaurar uma reflexão do quanto o dinheiro em excesso pode atrapalhar a vida de uma pessoa.
Não é raro, um emergente, junto com o crescimento patrimonial, experimentar também um crescimento elevado na vaidade, na cobiça, na avareza, na luxúria... etc. Quando tais sentimentos não são do próprio ascendido, também não é raro que tal situação desperte inveja e ira dos que estão ao seu lado.
Uma coisa que um "novo rico" sempre irá experimentar é a mágoa daqueles que "ficaram para trás" e o desprezo daqueles que irão recebê-lo na nova classe.
Mas as mazelas da riqueza não são apenas dos emergentes. Aqueles que herdaram sua riqueza e já fazem parte da elite econômica, também sofrem os sequetros e insegurança. Mas o pior mesmo é a frivolidade das amizades constituídas sob o pálio da riqueza. Com raríssimas exceções, tais pessoas são muito mais colegas de classe (social) que amigos. Enquanto você tiver o status de rico, estarás no paraíso. A qualquer rumor de insolvência, serás tratado como se tivesse se tornado um fora da lei.
Já segue um aviso para os desavisados. Não sou contra o dinheiro e muito menos com o mérito de cada um. Se você está ascendendo socialmente com fruto de seu trabalho honesto, meus sinceros parabéns. Se você já nasceu endinheirado, ótima notícia e mérito de algum ancestral seu que ou soube ganhar ou no mínimo manter a fortuna que herdastes.
Somente reflitam se estão rodeados por pessoas que realmente lhes acrescentem algo. Pense que quando se esbanja dinheiro, é por pura luxúria ou vaidade. Quando se guarda demais, é pura avareza e cobiça. Encontre o ponto de equilíbrio e faça parte da exceção à regra. Não deixe o dinheiro te empobrecer espiritualmente.
Mesmo tendo sido tão massacrada, a classe média talvez seja a aquela que consegue melhor equilíbrio, pois não sofre das mazelas da probreza, e nem se "empobrece" com o excesso de dinheiro.
Por fim podemos concluir que o excesso de bens materiais, empobrecem o caráter do ser humano, salvo raríssimas exceções. Exceções, aliás, que só confirmam a regra.
Um abraço e até a próxima teoria.
Elvis Almeida
Após o impacto inicial do brocardo, passei a explicar meu ponto de vista e a conversa ficou muito interessante. Portanto, não podia deixar transcrever mais esta teoria, que com certeza, irá agradar a muitos e incomodar outros tantos (risos).
Num primeiro momento, o discurso pode até ter soado socialista, mas garanto que não é. Se tem uma coisa que não sou mais é socialista... é aquela história, "quem não é de esquerda na juventude não tem coração, quem continua de esquerda depois dos 30, não tem juízo" (risos).
Desta forma, o que se busca com esta frase, é instaurar uma reflexão do quanto o dinheiro em excesso pode atrapalhar a vida de uma pessoa.
Não é raro, um emergente, junto com o crescimento patrimonial, experimentar também um crescimento elevado na vaidade, na cobiça, na avareza, na luxúria... etc. Quando tais sentimentos não são do próprio ascendido, também não é raro que tal situação desperte inveja e ira dos que estão ao seu lado.
Uma coisa que um "novo rico" sempre irá experimentar é a mágoa daqueles que "ficaram para trás" e o desprezo daqueles que irão recebê-lo na nova classe.
Mas as mazelas da riqueza não são apenas dos emergentes. Aqueles que herdaram sua riqueza e já fazem parte da elite econômica, também sofrem os sequetros e insegurança. Mas o pior mesmo é a frivolidade das amizades constituídas sob o pálio da riqueza. Com raríssimas exceções, tais pessoas são muito mais colegas de classe (social) que amigos. Enquanto você tiver o status de rico, estarás no paraíso. A qualquer rumor de insolvência, serás tratado como se tivesse se tornado um fora da lei.
Já segue um aviso para os desavisados. Não sou contra o dinheiro e muito menos com o mérito de cada um. Se você está ascendendo socialmente com fruto de seu trabalho honesto, meus sinceros parabéns. Se você já nasceu endinheirado, ótima notícia e mérito de algum ancestral seu que ou soube ganhar ou no mínimo manter a fortuna que herdastes.
Somente reflitam se estão rodeados por pessoas que realmente lhes acrescentem algo. Pense que quando se esbanja dinheiro, é por pura luxúria ou vaidade. Quando se guarda demais, é pura avareza e cobiça. Encontre o ponto de equilíbrio e faça parte da exceção à regra. Não deixe o dinheiro te empobrecer espiritualmente.
Mesmo tendo sido tão massacrada, a classe média talvez seja a aquela que consegue melhor equilíbrio, pois não sofre das mazelas da probreza, e nem se "empobrece" com o excesso de dinheiro.
Por fim podemos concluir que o excesso de bens materiais, empobrecem o caráter do ser humano, salvo raríssimas exceções. Exceções, aliás, que só confirmam a regra.
Um abraço e até a próxima teoria.
Elvis Almeida
"Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! Pois mais fácil é passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus."
ResponderExcluirÓtimo comentário Ellias.
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