Para ilustrar a teoria de hoje, vou contar um causo (verdadeiro) que aconteceu lá na Comunidade de Bom Jardim, bem antes de eu nascer.
O rapaz chegou para ele e arguiu:
- Olha, você conhece a minha noiva?
- Não sei... - respondeu meu avô.
- É Fulana, filha de Beltrana.
- Ah, sim... pois não?
- Pois é... o pessoal sempre falou muito mal da minha (futura) sogra. Dizem que "chifrava" o marido e que sempre foi sem vergonha. Minha família vive dizendo que minha noiva não tem procedência... o que o Sr. acha?
Meu avô respirou bem fundo, deu um trago no "paieiro" e soltou:
- Olha, você conhece o Capitão?
- Uai, que eu saiba é o melhor cão de caça da região - respondeu o jovem.
- Pois é... e os filhotes dele então, tudo "bão" de caça também. Sei não... mas...
O QUE É DE RAÇA: CAÇA!
Esta história, além de verdadeira, é o substrato desta teoria, que questiona se somos mesmo quem queremos/podemos ser, ou somos aquilo que a natureza nos permite ser?
Acredito que além do meio em que vivemos e do nicho ecológico que a sociedade nos permitiu desempenhar, a genética tem papel fundamental.
Recentemente, estava pensando no quanto eu me pareço com meu pai. Ambos temos a mesma estatura, peso, e calçamos o mesmo número de sapato. E isto são só as características físicas.
As características psicológicas também se assemelham muito... vai além da cultura e educação familiar. Ambos somos ansiosos, críticos, piadistas e esperamos do mundo mais do que ele pode nos dar. Isto sem falar na paixão pelas artes, especialmente a música.
Como diria meu irmão: O "pedigree" é fortíssimo!
É... somos muito do que são/foram nossos pais.
Um abraço e até a próxima teoria!
Elvis Almeida
Comentários
Postar um comentário